sexta-feira, 28 de março de 2014

EXCLUSIVO: LEIA - Odebrecht TransPort assume oficialmente a BR-163.

Em 12 de março, a Odebrecht TransPort assinou o contrato de concessão da BR-163 com o Governo Federal e oficializou o início da administração por 30 anos da rodovia, localizada no Mato Grosso. A concessionária recebeu o nome de Rota do Oeste e será responsável pela duplicação, recuperação, conservação e manutenção da via, no trecho de 850,9 km entre a cidade de Sinop e a divisa do Estado com o Mato Grosso do Sul.

O contrato foi assinado por Paulo Meira Lins, diretor-presidente da Rota do Oeste, durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presidente da República, Dilma Rousseff, e do ministro dos Transportes, César Borges. “Temos um desafio grande no Mato Grosso e já estamos mobilizando a equipe para o nosso escritório na capital, Cuiabá”, conta Paulo Meira Lins.

A Odebrecht TransPort venceu o leilão da BR-163, em novembro de 2013, com lance de R$ 0,026 por quilômetro (km) a ser cobrado dos motoristas na tarifa de pedágio, o que representou um deságio de 52,03% em relação ao teto de R$ 5,55 estabelecido em edital.
O marco de um recomeço
Durante os 30 anos de concessão, a rodovia receberá investimentos de R$ 4,6 bilhões. Nos cinco primeiros anos, quando serão investidos R$ 2,4 bilhões, está programada a duplicação de um trecho de 453,6 km entre a divisa do Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e a cidade de Rondonópolis, além da Rodovia dos Imigrantes (MT-407). No total, serão nove praças de pedágio que começarão a operar quando a implantação dos serviços operacionais e pelo menos 10% (45,3 km) da duplicação sob responsabilidade da Rota do Oeste estiverem concluídas.
A concessionária irá gerar 3 mil oportunidades de trabalho diretas durante o pico das obras e mais 500 na operação, priorizando a contratação de mão de obra local. Os trabalhos começarão após a obtenção da Licença de Instalação. Os trabalhos iniciais, que envolvem a recuperação de pavimento e da sinalização, limpeza e reforço da faixa de domínio, devem começar em breve e serão concluídas durante o primeiro ano de concessão.
Em paralelo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) concluiu a duplicação de 114 km da rodovia e trabalha para entregar mais 281 km de vias duplicadas. A manutenção e conservação desse trecho serão transferidas para a concessionária após a conclusão das obras, em até quatro anos.
A Rota do Oeste implantará ainda um plano de segurança viária que oferecerá ao motorista socorro médico e mecânico 24 horas e monitoramento por câmeras a cada dois quilômetros. Alguns serviços aos usuários, como ambulância e guincho, começarão a ser oferecidos em até seis meses. O contrato também prevê a implantação de vias marginais em travessias urbanas, passarelas, trevos e outras obras de melhorias de acesso.
Potenciais maximizados
A BR-163 recebe cerca de 72 mil veículos diariamente e tem um importante papel na infraestrutura logística do país. A rodovia é o principal meio de escoamento da produção agrícola da Região Centro-Oeste, que responde por mais de 30% da produção nacional. O trecho correspondente à concessão atravessa 19 municípios, incluindo cidades que formam ocentro produtivo do Mato Grosso, como Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.
A empresa realizou estudos que reconheceram o potencial do setor de agronegócio local, considerando principalmente o PIB do Estado, que cresce mais comparado ao PIB do Brasil.
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Com a conquista da BR-163, a Odebrecht TransPort passou a administrar 1.550 quilômetros de rodovias no Brasil. Os 700 quilômetros atuais sob sua administração estão divididos em seis concessões, localizadas em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. A rodovia D. Pedro I (SP-065), no interior de São Paulo, foi classificada, em 2013, como a 3ª melhor do país, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Trânsito.

Concessionária Rota do Oeste
  • 850,9 kms de extensão
  • 30 anos de concessão
  • Início da operação: abril de 2014
  • Investimento total de R$ 4,6 bilhões
  • 3.500 oportunidades de trabalho diretas
  • Tarifa do pedágio: R$ 2,638 por cada 100 km
  • 18 ambulâncias
  • 26 guinchos (entre leves e pesados)
  • 19 veículos de inspeção de tráfego
  • 18 bases de Serviço de Atendimento ao Usuário

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